Mangueiras de incêndio
As nossas mangueiras são fabricadas e testadas de acordo a norma da ABNT nº 11861. Elas possuem um tubo interno composto de borracha, que evita a degradação, além de um reforço têxtil, confeccionadas com fibras sintéticas, oferecendo alta resistência química, resistência a abrasões e a rupturas. A mangueira atual é construída de um duto flexível dotado de uniões e destinada a conduzir água sobre pressão. No revestimento interno desse duto está presente um tubo de borracha vulcanizada diretamente no tecido externo, o que impermeabiliza a mangueira e evita que a água escorra do seu interior.
A capa desse duto flexível é composta por uma lona, produzida a partir de fibras sintéticas, para permitir que a mangueira suporte altas pressões de trabalho e de resistência a abrasão.
As uniões storz (que você já deve ter visto por aqui) são conexões de engate rápido, usadas de acordo com os padrões do Corpo de Bombeiros. Nas mangueiras, essas peças metálicas são fixadas nas suas extremidades, com o propósito de unir lances entre si ou ligá-los a outros equipamentos hidráulicos. Já a fixação sob pressão da união de engate rápido no duto recebe o nome de empatação de mangueira.
As mangueiras, bem como a maioria dos equipamentos de combate a incêndio, também são classificadas por tipos e situações/locais em que devem ser mais bem utilizadas. Neste caso, encontramos cinco dela:
A mangueira de tipo um, construída com um reforço têxtil, é destinada aos edifícios de ocupação residencial, e é a mias comum de ser encontrada.
A mangueira de tipo dois, também construída com um reforço têxtil, é produzida para “habitar” edifícios comerciais, industriais e o próprio Corpo de Bombeiros.
A mangueira de tipo três é feita a partir de dois reforços têxteis sobrepostos, e destina-se as áreas naval, industrial e, também, ao Corpo de Bombeiros, onde recomenda-se que possua maior resistência a abrasão.
As mangueiras dos tipos quatro e cinco são destinadas a área industrial e, também, é desejável que possuam alta resistência a abrasão e a superfícies quentes, no caso da mangueira de tipo cinco.
A conservação da mangueira de incêndio, também é importante para aumentar sua durabilidade e garantir que ela esteja sempre disponível, em perfeitas condições, quando for exigida.
Para isso, evite: arrastá-la por cantos vivos ou ponte agudos; arrastar as uniões ou deixá-las cair; não faça contato direto com fogo, brasas, produtos químicos ou superfícies quentes; sempre a mantenha conectada ao hidrante, para auxiliar na captação de grandes quantidades de água pelos Bombeiros, evite manobras violentas de derivantes, curvas muito profundas nas extremidades ligadas ao hidrante e só a utilize para o combate a incêndio.